Eis a segunda parte do post sobre o que aconteceu na minha 3ª semana de aulas.
Quarta-feira, 18 de julho de 2012.
Nas duas aulas do professor Kevin começamos falando sobre elaboração de perguntas difíceis, presente perfeito simples e contínuo, entre outros assuntos.
3º Período: Aula da professora Catherine. Retomamos as calorosas discussões da aula passada sobre temas polêmicos e entramos em outro assunto interessante: educar filhos.
Após a aula, o pessoal da Discover Canada Tours disponibilizou um breve passeio guiado ao Stanley Park. Ninguém pagaria nada a eles por esse serviço, mas cada um deveria ir por conta própria, ou seja, de transporte público.
O bom é que eles disseram qual ônibus pegar e onde descer e como voltar, caso alguém se distraísse do restante do grupo. Fui com algumas pessoas da minha turma e com Scarlett, minha já citada aqui amiga mexicana.
Claro que tirei foto de quase tudo, mas vou colocar aqui apenas algumas:
Ao final do passeio, o pessoal foi embora e eu resolvi ficar mais um pouco e alugar uma bike para dar uma volta completa ao redor do Stanley Park!
Fiz esse passeio sozinha, aproveitando para refletir sobre a vida e ter um momento bem agradável de introspecção. =)
Quinta-feira, 19 de julho de 2012.
Duas aulas da professora Annabel sobre diversos tipos de profissões e as qualidades que um bom chefe precisa para liderar um empresa. Nessas aulas a gente sempre tem que prestar atenção em uma história no rádio e responder a algumas perguntas. Isso sem falar na produção textual com o tema discutido em aula. Muito bom.
Após o intervalo, aula da professora Catherine. Apresentamos uma espécie de seminário sobre Agricultura com base no que sabemos em nosso próprio país. Falei sobre as experiências que tive no Paraná, no Mato Grosso e na Bahia, tanto por causa de alguns trabalhos que fiz, como por observar as atividades da minha própria família, que mora no nordeste.
Saindo da aula, dei umas voltinhas pelas redondezas e encontrei a Ana Cláudia (outra amiga brazuca super divertida), que estava indo com algumas amigas ao Harbour Centre (o terceiro prédio mais alto de Vancouver, onde é possível ter uma bela vista panorâmica de toda a cidade!).
Elas me convidaram para ir junto e eu topei na hora, afinal esse é um ponto turístico famoso e imperdível!
Só não fui ao restaurante panorâmico, pois custa mais caro o acesso lá, mas deu para aproveitar bastante e tirar umas boas fotos lá de cima:
Após o passeio, voltei para minha homestay, mas antes bateu aquela fominha e eu não resisti: gastei umas doletas no Tim Horton’s e vejam que “almoço” supimpa eu tive, rs:
– Tem um feijão bem esquisito no meio da minha sopa!
E para encerrar, dei uma passadinha no Dollarama para comprar umas besteirinhas para eu comer nos próximos dias…
Falando nisso, no dia seguinte, sexta-feira, eu não fui à aula. Nem na segunda-feira da outra semana. Sabem por quê?
Eu explico no próximo episódio dessa incrível e proveitosa viagem!
Se fosse em algumas praias brazucas a farofagem rolaria solta, mas em Vancouver tudo parece tão mais bonito, mais civilizado, mais… LIMPO! hehe! (Isso tudo mesmo com a praia lotada!)
E é claro que eu não poderia recusar o convite da Fabiana, do Dimitri e do pequeno Eric para curtir um agradável dia de praia em um lindo dia ensolarado. E lá fomos nós!
Pegamos o Skytrain até a Burrard Station e de lá fomos a pé até a praia. Não é pertinho, pertinho, mas a caminhada é deliciosa e vale a pena!
Vejam como foi o passeio:
Caminhando pela Burrard Street, encontramos um Edifício Histórico da YMCA. Não tem como não cantarolar a música e dar risada só de lembrar do Village People numa hora dessas!
Falando em belas construções, passamos em frente à Igreja St. Andrew’s Wesley, na Nelson Street. Pena que eu não entrei para dar uma olhada, senão eu perderia um tempão lá observando cada detalhe, pois uma coisa que eu gosto muito de fazer é visitar igrejas, principalmente as enormes e antigas!
Continuando nossa jornada, passamos por um interessante jardim comunitário na Davie Village que foi criado em benefício dos moradores de Vancouver com o intuito de incentivá-los a participar das iniciativas em prol do meio ambiente.
Imagine que bacana: Você quer plantar alguma coisa lá, então você entra em contato com o órgão público responsável através do e-mail: info@vancouverpublicspace.ca e quem sabe suas plantas não façam parte deste jardim também, não é? Se eu morasse lá, com certeza eu gostaria de plantar em um jardim assim!
O Davie Village Community Garden fica na esquina da Burrard Street com a Davie Street, uma curiosa rua onde vimos pontos de ônibus cor-de-rosa, banners com as cores do arco-íris nos postes (por causa da Parada Gay de lá), um sex-shop e uma pessoa vendendo coisas velhas na calçada, em uma espécie de Yard Sale.
Aqui vejo gente que joga as tralhas na esquina, na calçada de uma rua abandonada ou na frente da própria casa. Lá eles tentam tirar uma graninha daquilo que ainda pode ser útil para alguém! rs
Continuamos nossa divertida caminhada até finalmente chegarmos à English Bay.
Ali perto, no Morton Park, umas pessoas estavam distribuindo limonada de graça para todo mundo! E olha que, na minha opinião, nem estava tão calor assim! Mas esse tipo de gentileza existe.
Não vi (pelo menos não percebi) nenhum merchan embutido, nenhuma divulgação publicitária, nem qualquer tentativa dessas pessoas quererem algo em troca da gente. Elas estavam apenas refrescando o domingo e fazendo a alegria de todos!
Muito legal isso!
Outra coisa legal que vimos no Morton Park, foi uma exposição chamada A-Maze-in Laughter, uma coleção de 14 esculturas em bronze que retratam divertidas formas histéricas de risada.
A obra fez parte da Vancouver International Sculpture Biennale de 2009 a 2011, mas foi tão bem aceita que acabou virando atração do Morton Park.
Dando um rolê pela praia, pude perceber que, mesmo lotada, é limpa e tranquila. Tem bebedouros e sanitários à disposição do público e confesso que fiquei com vontade de dar um mergulho mas… Não foi dessa vez que a coragem bateu.
A água é muito fria e eu, mesmo no verão, senti muito frio em Vancouver! Vai entender… Quem sabe em uma próxima viagem, não é?
– Que seja em breve, se Deus quiser!
Como não estávamos em clima de virar croquete na areia, continuamos a caminhar, desta vez em direção à Second Beach.
No caminho vimos mais um pouco de arte.
Em Vancouver você encontra arte em toda esquina! É lindo. Desde um pintor de quadros vendendo suas obras no gramado à criativos artistas que fazem esculturas com pedrinhas, sem uso de cola ou qualquer outro material: apenas paciência e equilíbrio!
A Second Beach estava um pouco mais tranquila que a English Bay e o legal é que tem uma área de lazer lá para quem quer fazer um piquenique ou brincar com as crianças no parquinho. (Eu adoro parquinhos!!!)
Sem dúvida um espaço bem agradável, bonito e conservado.
Existe uma piscina lá também, para quem curte um lazer mais semelhante a um clube.
Obviamente é pago e nós não entramos! rs! Mas nem valeria a pena, pois não usaríamos a piscina mesmo!
Brincamos um pouco no parquinho (ops, digo, Eric e eu brincamos) e continuamos nossa caminhada até chegarmos ao belíssimo Stanley Park, o maior de Vancouver e o terceiro maior da América do Norte!
Que belo passeio fizemos por lá! Na verdade não vimos um décimo do que tem no parque, mas o pouco que vimos já deu para me deixar encantada e cada vez mais com vontade de morar em Vancouver.
– Imagine andar de patins ou bicicleta ali quase todo dia? Que delícia!
O grande momento do dia foi o encontro com os animais, especialmente os guaxinins! Ai, que lindos! Pena que são ariscos e com fama de ladrões, mas são umas gracinhas! *.*
Dentro do Stanley Park pegamos uma trilha que passa pela Lost Lagoon, depois passamos pelo Jardim das Rosas, mas por ser verão, não estava bonito e nem florido.
Passamos também em frente ao monumento erguido em homenagem ao governador Lord Stanley e, caminhando pelo parque, vimos mais artistas vendendo suas obras e desenhando caricaturas com perfeição.
Após esse longo e divertido dia de passeio, pegamos o ônibus de volta até a Burrard Street e, na Burrard Station, pegamos o trem para nossas casas.
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Dica do dia: Como eu ficaria o dia inteiro fora, até levei um trocado para comprar alguma coisa caso eu tivesse fome, mas como é sempre bom economizar, tive sorte de ter ganhado mais um lanchinho feito pelo meu host father: um sanduba e uma fruta. Mesmo assim levei meus biscoitinhos (que paguei baratinho na Dollarama, rs!) e meu suquinho para reforçar a merenda!
Outra dica do dia: Eu não gosto de andar de chinelos por aí. Tenho agonia! Mas em se tratando de praia, é preciso fazer uma exceção. Levei meu chinelinho para usar lá na praia, além é claro, do indispensável protetor solar. Eu só não levei óculos escuros, pois eu não tinha, mas minha amiga Fabiana foi muito gentil ao me emprestar. Na próxima eu levo, sem falta!
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E para encerrar, vejam este vídeo que o Dimitri Kozma fez do nosso passeio e postou no canal do Canadá Diário, no Youtube! 😉
Aproveitem e assinem o canal do Canadá Diário e fiquem por dentro de tudo de interessante que acontece na vida de uma família de imigrantes brasileiros que vivem em Vancouver:
Agora vamos falar sobre mais alguns tópicos interessantes:
::: Viagens :::
Bom, já digo logo que comecei o ano viajando! Em Janeiro estive em Livramento de Nossa Senhora, BA, visitando meus parentes por parte de mãe. Foi uma belíssima viagem, onde pude levar meu namorido para conhecer não só Livramento, mas também as belíssimas cachoeiras de Rio de Contas, e a simplicidade de outras cidades como Dom Basílio e Brumado. Visitamos também o antigo Casarão da minha avó, na Fazenda Caldeirão. Até aproveitamos para fazer um Ensaio Fotográfico bem bacana por lá!
Depois vieram as viagens a trabalho. Nossa! Foram tantos lugares, tantas cidades, tantos hotéis… Isso graças ao já citado espetáculo “Os Brinquedos da Bebel”, da CIAVIP Cultural, com o qual tive a oportunidade de conhecer muito lugares lindos, muitas praias bacanas e tudo isso sem gastar um centavo. Muito melhor! Eu estava ganhando para isso!
Em compensação, nas Férias… Gastei horrores em uma viagem de Intercâmbio ao Canadá. Mas nenhum centavo foi em vão, pois foi uma das melhores viagens que eu fiz na minha vida! Se eu pudesse, teria ficado não apenas 40 dias lá, mas uns 6 meses, 1 ano… Nossa! Como eu adorei Vancouver! Como valeu a pena ter feito um curso de Inglês na EC Vancouver!
É claro que pretendo repetir a dose, né? Só preciso arrumar dinheiro para isso, pois de resto, não falta nada! rs
Além de fazer uma nova viagem a Vancouver, também quero conhecer outros lugares do Canadá e, quem sabe, outros países do mundo também.
Viajar é tão bom! É o melhor investimento que uma pessoa pode fazer por ela mesma. O tanto de coisas que a gente vive e aprende em tão poco tempo longe de casa, são para a vida toda! Eu recomendo!
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::: Outras atividades :::
– Gravei alguns episódios de um Podcast bem divertido com meus amigos que moram no Canadá. Os primeiros, gravei quando estive por lá. Os outros, que ainda não foram lançados, gravei daqui mesmo do Brasil, via Skype. Quem quiser se divertir ouvindo lá, eis o link: Surrealmente.
– A EC Vancouver, escola onde estudei, pediu para eu fazer um texto sobre minha experiência de intercâmbio. Fiquei surpresa por eles terem publicado meu texto e minhas fotos lá no blog deles! Vejam o link: EC Vancouver – Student Testimonial – Elaine Araujo Oliveira.
– Fora isso, vendi 2 livros meus lá na escola: um para uma funcionária e outro para uma amiga que estudou comigo! Muito gratificante! (Isso sem falar no terceiro livro que vendi em Vancouver, mas não foi na escola e sim para um dos apresentadores dos PodcastsSurrealmente e Terra Estrangeira! Valeu, Julio Samico!)
– No começo do ano, meu grande amigo e jornalista João Messias Junior, fez uma entrevista comigo e publicou em seu blog Um Dia Sem Rock. E no mês passado, o produtor Isaac Huna me convidou para falar sobre meu trabalho no programa que ele dirige, o Krazys. A entrevista pode ser conferida acessando o seguinte LINK.
– E como eu adoro ser fotografada, ainda no começo do ano tive a honra de ter sido fotografada por um casal de amigos muito profissionais, a Bel Gasparotto e o Edu Guimarães. As fotos foram feitas em Paranapiacaba e ficaram extremente poéticas! Foi perfeito começar o ano fazendo estes belos ensaios! 😉
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E para finalizar, alguns links recentes da galera que vem divulgando meu trabalho: